Parecia um maluco, um olhar
assustado, um sorriso por fazer, cabelos desgrenhados, roupa largada, e a barba por fazer. Era uma tarde, estávamos num
campo, eu e minha amiga, quando ele apareceu com o namorado dela. Nos olhamos, demos um sorriso e, em seguida, um
comprimento foi dito. Ao longo do dia, tivemos uma conversa agradável. Ele chamara-se Nicholas, tinha 25 anos, fazia
faculdade de música, mais não sabia muito, pois estava havia acabado de entrar
no curso. Morava um pouco longe da minha
residência, e gostava das mesmas coisas que eu. Era moreno, de cabelos pretos,
longos e cacheados. Seus olhos eram negros e seus lábios carnudos.
O dia passou rápido naquela tarde, esquecemos-nos da vida naquele campo, sentados em meios a grama e flores. Fora uma ótima tarde. E, ele, diga-se de passagem, era muito simpático, culto e tinha algo que me chamava atenção. Talvez, fosse seu sorriso largo e sua gargalhada gostosa. Ou sua voz grossa que me prendia ali a cada palavra que ele pronunciava. Não sei.
Na manha seguinte, ao acordar, sentia algo diferente, queria ver o Nicholas novamente, sentar e conversar. Era estranho pra mim, pois só havíamos nos vistos uma única vez. Não credito em contos de fadas ou histórias românticas que dizem que a sua alma gêmea um dia irá lhe encontrar. Mas, pensar nele daquela maneira e com tanta vontade de revelo, me fez querer por um segundo que tudo aquilo que minha mãe me contará quando criança fosse realidade.
O dia passou rápido naquela tarde, esquecemos-nos da vida naquele campo, sentados em meios a grama e flores. Fora uma ótima tarde. E, ele, diga-se de passagem, era muito simpático, culto e tinha algo que me chamava atenção. Talvez, fosse seu sorriso largo e sua gargalhada gostosa. Ou sua voz grossa que me prendia ali a cada palavra que ele pronunciava. Não sei.
Na manha seguinte, ao acordar, sentia algo diferente, queria ver o Nicholas novamente, sentar e conversar. Era estranho pra mim, pois só havíamos nos vistos uma única vez. Não credito em contos de fadas ou histórias românticas que dizem que a sua alma gêmea um dia irá lhe encontrar. Mas, pensar nele daquela maneira e com tanta vontade de revelo, me fez querer por um segundo que tudo aquilo que minha mãe me contará quando criança fosse realidade.
Meses
se passaram depois daquela tarde, os
dias continuavam chatos e entediantes, as obrigações aumentavam a cada instante
e eu em meio de tantas coisas a fazer e por fazer, ainda me lembrará do
Nicholas. Sentia uma tristeza inexplicável por não ter mais notícias dele. Às vezes, chegava a pensar que tudo aquilo que
ocorreu naquela tarde, fosse ilusão da minha mente, um sonho do meu
subconsciente. Mais seja lá o que tenha acontecido realmente. Espero que ele
esteja bem aonde quer que esteja. E, que possa um dia lembrar-se daquela garota
de cabelos avermelhados, olhos castanhos e sorriso largo.

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